Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Chapter 249



Chapter 249

Capítulo 249

Assim que as palavras foram ditas, Priscila vlu Janete brandindo um cassetete em sua direção, apontando um golpe certeiro em seu rosto. A senhora recuou, com a voz tremula: “Revolta, revolta! Eles estão se rebelando contra mim!”

“Se seu filho teve a audácia de tentar tirar vantagem de alguém, o que nós não teriamos coragem de fazer?”

Os jornalistas que estavam na porta foram prontamente admitidos e logo começaram a gritar e ligar suas câmeras: “Está havendo uma brigal A Sra. Allende está promovendo uma luta coletiva em defesa de seu filho!”

“Prendam–no! Levem–no embora!”

“Todos parem!”

Noe Serpa entrou na sala e gritou, visivelmente chocado com uma cena tão caótica: “Todo mundo quer acabar atrás das grades, é isso?”

Ao ouvir a voz de Noe Serpa, Inês estremeceu. Por que ele teria vindo?

Dionísio estava atrás de alguns policiais, segurando um curativo na parte de trás da cabeça, com sangue ainda fresco manchando sua mão. Ele fez um ruido de desdém, atraindo a atenção de Noe Serpa.

Noe Serpa olhou em direção a Dionisio.

“O que você fez?”This material belongs to NôvelDrama.Org.

Quando Priscila viu que era Noe Serpa, sentiu que tinha apoio novamente e foi para o lado dele: “Ah, Noe, você chegou. Minha tia queria muito levar o filho dela hoje, mas essas pessoas não param…”

“Como assim perturbando?” – Janete deu um passo à frente com o cassetete apontado para Priscila, sem medo da carranca de Noe Serpa ao seu lado: “Diga–me, onde você foi prejudicada? Seu filho tentou se forçar contra uma menina e tem que ser preso, não é? Você quer simplesmente levar seu filho embora sem consequências? O senhor acha que está acima da lei? E se fosse sua filha que tivesse sido atacada por outro homem, você ainda seria tão complacente?”

Priscila estava tão irritada que seus lábios estavam tremulos: “Isso é irracional, meu filho nunca faria uma coisa dessas…”

“Então deixe–o falar por si mesmo!”

*Fale! Você tentou algo com a Inês depois de beber? Você a forçou, rasgou suas roupas?”

A cada palavra que Janete dizia, Inês se encolhia, como se estivesse se lembrando daquela época sombria. Gabrielo a abraçou com mais força, olhando para Noe Serpa com olhos ferozes como os de um lobo.

Noe Serpa não conseguia acreditar que Dionisio fosse capaz de tal ato…

Finalmente, Janete jogou o cassetete no chão com força: “Chega de chamar salvadores, quem não sabe fazer isso?*

Luazinha ficou parada com um sorriso zombeteiro: “Parece que vou ter que chamar meu irmão para aparecer“.

Quem seria o irmão dela?

Dez minutos depois, o comandante da maior tropa de operações especiais de Cidade Mar – Força Thor Vasco Zanetti, apareceu em uniforme militar, com uma aura intimidadora e um sorriso frio: “Estava de passagem e ouvi que estavam incomodando minha irmãzinha?”

Droga!

O irmão de Luazinha era esse homem poderoso!

Noe Serpa acenou com a cabeça para Vasco: “Faz tempo que não nos vemos, Sr. Zanetti“.

“Sr. Serpa.” – Vasco sorriu com desdém: “Você veio para levar esse delinquente embora?”

Chamado de delinquente, Dionisio se encolheu: “Sua irmã é quem?”

“Dê uma olhada nisso.”

O irmão superprotetor fez um gesto com a boca: “Essa é a princesinha da nossa casa. Se ela tiver algum excesso, peço que você seja compreensivo” – A mensagem era clara: minha irmã pode ter seu temperamento, mas você terá que lidar com ela, quer queira ou não.

O jovem Zanetti sempre foi intocável, um verdadeiro principe, sempre acima de todos no centro do poder. O que o traria a uma simples delegacia?

Todos olharam para Luazinha.

Ela sorriu falsamente: “Imagine, é só que alguém cometeu um ato indecente e agora quer escapar da justiça“.

“Vejo que essa senhora realmente não leva nem minha irmã nem a lei a sério…”

Vasco olhou para Gabrielo, depois para o dinossauro verde e, finalmente, fixou seu olhar em Noe Serpa: “Espero que o senhor Serpa não pretenda interferir nessa situação, certo?”

Noe Serpa ficou parado, sem saber como responder. Seu olhar para Dionisio estava cheio de complexidades, e finalmente ele soltou um grunhido: “É a palavra da pessoa envolvida, a minha não

conta.”

A pessoa envolvida?

Todos imediatamente olharam para Inés, que estava nos braços de Gabrielo.

Priscila, ao ver que Noe Serpa não estava sendo levado em consideração por Vasco, entrou em pânico. Com tanta imprensa presente, podia até tentar abafar o caso, mas a reputação da familia Allende não podia ser manchada, e seu filho não podia de jeito nenhum acabar na cadeia…

Imediatamente, ela começou a falar com Inês, com os olhos vermelhos e uma atitude de verdadeira atriz, fazendo–se de coitada desesperada: “Inês, por que continuar com isso? Eu estava só protegendo meu filho, agi por impulso. Devemos perdoar quando é possível, Dionisio também estava bébado…”

Agora que começaram com o drama, Janete temia que Inês, que tem um coração mole, acabasse perdoando–os e os deixasse escapar.

Mas pelo menos a expressão de Inês ainda era de raiva, ela claramente não tinha intenção de ceder.

“Inês, sua tia está dizendo isso…” – Noe Serpa sentia que o escândalo não podia vazar e queria estabilizar a situação. Pensou que podia pedir desculpas em nome de Dionisio e sugerir que resolvessem a situação mais tarde, então falou: “Que tal eu pedir desculpas por Dionisio agora, e a gente resolve isso depois…”

“Noe Serpa, você gosta tanto de se fazer de herói assim?”

Inês, aconchegada nos braços de Gabrielo, riu ironicamente: “Dionisio que agiu, se ele quer se ajoelhar, ir para a cadeia ou pedir desculpas, é problema dele. Eu sou a vítima, perdoar ou não é comigo. Quem você pensa que é para resolver as coisas por mim?”

Priscila não conseguiu esconder sua indignação: “Não exagera!”

“Essas palavras eu devolvo para você!” – Inês, com lágrimas nos olhos, jamais imaginou que um dia serial humilhada por Dionisio. Seus olhos ainda estavam vermelhos de raiva: “Quer resolver em particular? Pois te digo, não quero! Por que eu teria que satisfazer seus desejos? Não sou tão altruista a ponto de esquecer o que sofri com algumas palavras de consolo, ‘devemos perdoar‘, mas eu, eu definitivamente não vou perdoar!”


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