Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 11



Capítulo 11

Capítulo 11

No dia seguinte, ao despertar, Inés se aprumou e se arrumou meticulosamente para ir à empresa de Noe. Aplicou uma maquiagem discreta, vestiu uma capa de chuva elegante e calçou sapatos de salto médio antes de sair de casa.

Enquanto saía, Santiago entrou em contato: “Amado está mesmo com ele? Inês, você consegue se virar sozinha?”

Inês respirou fundo, sentindo o vento desalinhar seus cabelos, e respondeu: “Estou bem. Irmão, qualquer coisa, eu te chamo. Não se preocupe com sua viagem de negócios.”

Santiago ainda passou várias recomendações antes de desligar. Depois de um momento, Inês levantou o olhar para a rua, com uma faísca de resolução em seus olhos, e chamou um táxi, direcionando–se ao Grupo Serpa.

Ao chegar, pagou a corrida e saiu do veículo. Era o início do expediente e muitos empregados entravam e saíam do edifício. A presença de Inés chamava a atenção de todos.

Seu porte elegante envolto na capa leve balançava com o vento e o sol matinal iluminava sua figura com um brilho dourado.

A mulher que adentrou o edificio possuía um semblante marcante, destacando–se seus olhos, que eram como aço forjado, firmes e frios. Ela se dirigiu rapidamente à recepção com os lábios firmemente pressionados e um ar tenso e frio.

A recepcionista ficou atónita com sua presença e demorou a reagir: “Por favor… a quem deseja ver?”

“Noe Serpa.” – Ela disse seu nome, referindo–se ao Sr. Noe.

A recepcionista hesitou: “Mas senhorita… para encontrar o Presidente Serpa é preciso marcar horário…”

Conversa

À medida que a prosseguia, os murmúrios começavam a se espalhar entre os que estavam por perto.

“Ela veio ver o Sr. Serpa!”

“Shh, fale baixo. Com essa determinação, ela certamente tem alguma influência!” “Verdade! Talvez seja a amante secreta do Sr. Serpa.”

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Capitulo 11

“A amante secreta do Sr. Serpa? Mas todo mundo sabe que ele é apaixonado pela Sra. Diniz.

Ao escutar o nome Sra. Diniz, Inês ficou ainda mais pálida, mas seu sorriso se tomou mais contundente. Ela declarou: “Diga–lhe meu nome que Noe Serpa me atenderá.”

Antes que a recepcionista pudesse indagar sua identidade, uma voz interrompeu.

“Ei, o que você está fazendo aqui?”

Inês virou–se e encontrou Silvano, que a havia cumprimentado anteriormente com um sorriso ao entrar em um Maserati, olhando–a agora com um brilho amigável nos olhos. Ao ver Inês na recepção, ele a cumprimentou: “Oi, veio atrás do Noe, certo?”

Percebendo que até o influente Silvano reconhecia a senhora, a recepcionista imediatamente liberou o acesso a ela. Todos ao redor ficaram abismados, questionando a identidade dela para receber tal reconhecimento.

De fato – dentro do elevador, Inês agradeceu a Silvano: “Obrigado.”

“Não há de quê.” – Silvano respondeu com um sorriso despreocupado: “Eu também vim acertar algumas coisas com ele, mas pode ir na frente. Além do mais, a familia Guedes também tem participação aqui. Você está em casa, não e nada demais.”

“Você se informou bem sobre meu passado.”

A fala de Inês tinha um toque de ironia, incerto se direcionado a Silvano ou a si mesma: “É uma pena que, no final das contas, isso já não me pertence.”

Silvano fixou o olhar em Inês e questionou: “Cinco anos atrás, quando você foi presa… foi realmente Noe quem te colocou lá?” NôvelDrama.Org: owner of this content.

Inês não respondeu, apenas sorriu levemente.

Mas aquele sorriso era doloroso, como se alguém no abismo não conseguisse enxergar nenhum vislumbre de esperança.


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