Destino Cruzado Não Soltar!

Capítulo 105



Capítulo 105

Ela sorriu levemente, “Só é verdadeiro amigo quem divide o coração, viu? Se você tiver alguma coisa te incomodando, não fica al remoendo sozinho não. Pode me contar que eu te ajudo a

levar o peso.”

Ele esboçou um sorriso irônico nos lábios, largou o que estava fazendo e acomodou–se no sofá, massageando a testa que começava a doer.

“Desculpa, eu bebi demais hoje, tô meio tonto.”

Não conseguia parar de pensar no que Enzo Alves tinha dito, sentia um aperto no peito e acabou bebendo além da conta.

Ele estava mesmo bêbado, senão não teria dito aquelas coisas.

Ângela Alves ligou para a receção e pediu que trouxessem gengibre, preparando em seguida um copo de água morna para ele.

“Toma um pouco de água morna, já faço um chá de gengibre pra te ajudar a melhorar.”

“Valeu.” Ele pegou a água.

“Entre amigos não tem que agradecer, foi você mesmo que disse.” Ela sorriu, com simpatia.

Elton também sorriu.

Quando o gengibre chegou, ela limpou tudo direitinho e preparou o chá.

“Bebe enquanto tá quente, e não vai me tomar banho frio hoje à noite, não, viu? Beber e tomar banho frio é perigoso.”

“Beleza.” Ele assentiu com a cabeça.

Depois que ele tomou o chá de gengibre e se deitou, ela finalmente saiu.

Ao sair, deu de cara com Enzo Alves, que acabara de falar com a mãe e estava a caminho de procurá–la.

“Mana, Elton tá bêbado?”

“Um pouco.” Ela foi até o quarto de Enzo Alves.

Enzo perguntou baixinho: “Elton parecía meio pra baixo hoje, será que ficou com ciúmes ao ver seu irmão te levando embora?”

Ângela Alves deu um tapinha na cabeça dele e repreendeu: “Para de falar besteira, menino. Isso pode criar uma situação bem chata pra gente.”

Enzo a encarava intensamente, como se quisesse ver através dos seus olhos brilhantes e descobrir todos os seus segredos.

“Você gosta do Elton?”

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As longas pestanas de Ângela Alves baixaram–se lentamente.

Três anos atrás, quando ela viu Elton pela primeira vez, foi instantaneamente atraída por ele.

Ele era alto, bonito, divertido, gentil como a água e cheio de um charme artistico… Ele eral exatamente o que ela sonhava em um parceiro, como um principe encantado saido de um conto de fadas.

Mas ele era como o vento, que não para por ninguém, e o coração dele era impossível de ser capturado.

Além do mais…

A voz fria de Felipe ecoava em seus ouvidos: “Sabendo que ele é da familia Martins, você deveria entender que, sendo minha esposa, mesmo que só no papel, você está destinada a nunca ter nada com ele nesta vida.”

Ela ergueu os olhos, escondendo todas as suas emoções, e fez um gesto com a boca para Enzo: “Preocupa com as tuas coisas, moleque. Cuida do teu negócio que eu quero ver você fazer sucesso e ganhar muita grana.”

Enzo se sentiu confuso com o vento: “Você só é dois anos mais velha que eu.*

Ângela beliscou a bochecha dele levemente: “Enquanto eu for mais velha, pra mim você vai ser sempre o moleque.”

Ele ficou sem palavras, percebendo que ela estava desviando do assunto.

Não imaginava que seria tão difícil romper aquela barreira.

“Não me interessa qual é a tua relação com Elton, mas é bom ficar longe do irmão dele, aquele cara não vale nada. Nós homens entendemos de homens, e eu sei do que estou falando.”

Ângela respirou fundo: “Ele é meu chefe, e a nossa relação é estritamente profissional. Vou dormir, amanhã é dia de ir embora cedo. Não esquece de verificar o Elton. Se ele se sentir mal do estômago, faz um chá de gengibre pra ele com o gengibre que deixei na mesa…”

Depois de dar suas instruções, ela voltou para o seu quarto.

A preocupação de Enzo crescia, afinal, sua irmã era uma mulher é escolhas erradas poderiam ser perigosas.

De manhã, Felipe esperava Angela Alves no carro quando Enzo abriu a porta e sentou–se ao seu lado.

“Podemos conversar?”

Felipe olhou para ele sombriamente: “Conversar sobre o quê?”

“Sobre a minha irmã, é claro.”


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