Chapter 383
Capítulo 383
Depois que Vinícius saiu correndo da mansão, William mostrou um sorriso de
desdém.
Será que ele nunca procurou por evidências?
Infelizmente, as evidências desapareceram no dia do incidente!
No dia seguinte, enquanto Vinícius estava deitado na cama depois de passar a noite procurando por evidências, recebeu uma ligação de Marcela.
Ele planejava pensar em como explicar a situação, mas sem querer, atendeu a
ligação.
– Vinícius! Onde está a explicação? Você desapareceu a noite toda ontem! É tão
difícil dar uma explicação? – Gritou Marcela, do outro lado da linha.
Vinícius coçou a cabeça e se sentou na cama, visivelmente exausto, respondendo:
Por favor, se acalme e me escute.
Ao ouvir a voz rouca de Vinícius, Marcela acalmou um pouco.
Me diga, o que está acontecendo.
Vinicius respirou fundó.
Marcela, eu preciso pedir desculpas. A fábrica não é minha.
– –
O quê? Exclamou Marcela, surpresa. O que você quer dizer com não é sua? Você
disse que era sua naquela hora!
Vinicius decidiu não esconder mais a verdade. Ele pensou que poderia resolver tudo encontrando o jornalista, mas descobriu que o jornalista havia desaparecido sem All text © NôvelD(r)a'ma.Org.
deixar rastros. Mudou de número de telefone e até mesmo levou sua familia embora.
Era como se houvesse uma mão invisivel manipulando tudo isso, tornando
impossivel encontrar qualquer pista.
– Essa fábrica é do William. Ele me pediu para ajudar ele a alugar a fábrica para
Liliane. Condessou Vinicius.
Então, se William não tivesse despejado, você nunca me contaria, é isso?
Perguntou Marcela, com um sorriso frio.
Se a mãe de William não tivesse tido esse incidente, por que ele estaria forçando Liliane a sair? Retrucou Vinícius, com uma voz séria.
–
O que isso tem a ver com Liliane? Ela já está se culpando o suficiente, o que mais William quer? – Questionou Marcela.
-Eu sei que não tem nada a ver com Liliane, por isso passei a noite toda procurando por pistas. – Disse Vinícius.
É mesmo? Você encontrou algo? – Perguntou Marcela.
Não encontrei. Suspirou Vinícius.
–
– Ah, entendi. Então, se você não encontrou nada, é Liliane quem vai pagar pelo incidente com a mãe de William, não é? – Questionou Marcela, com sarcasmo.
Vinicius não soube o que dizer.
Por enquanto, era assim que as coisas estavam.
Ele conhecia bem o temperamento de William. Se fosse outra pessoa, mesmo com uma pequena suspeita, já estaria sendo torturada mentalmente.
Ele foi misericordioso com Liliane, só queria recuperar o que era seu.
– Você não tem mais nada a dizer, não é? Tudo bem, então continue sua vida com seu querido amigo! – Disse Marcela, antes de desligar.
A rapidez com que ela desligou deixou Vinícius sem reação.
No Grupo TYC.
Kerry entrou apressado no prédio da empresa, distraído ao virar o corredor e
esbarrar em alguém.
Os documentos da mulher cairam no chão, Kerry rapidamente guardou o celular e se
abaixou para pegar eles, enquanto se desculpou:
Desculpe, eu não te vi.
Está tudo bem. Disse Nanda, com uma voz fria para Kerry.
Kerry levantou a cabeça e viu Nanda se abaixando para pegar os documentos.
Ah, é você. Ouvi dizer que você foi transferida para o departamento de recursos
humanos, isso é ótimo!
Nanda respondeu com um simples “sim“.
Depois de recolher todos os documentos, Kerry continuou:
Ouvi dizer que você ainda está ajudando a supervisionar a antiga fábrica?
A Sra. Liliane não me disse para sair, então eu continuo acompanhando a
qualidade e o progresso da obra. Respondeu Nanda.
Kerry perguntou mais:
–
– Quanto tempo acha que vai levar para terminar?
Nanda olhou para ele e respondeu:
Há algum problema?
Kerry, sem paciência, resmungou:
– Estão nos forçando a sair da fábrica atual, você sabe como é a personalidade da
Liliane. Ela não vai querer uma fábrica que não esteja funcionando bem. Com poucas
fábricas funcionando linhas de produção têxtil, temos muitos pedidos pendentes. Ser despejado agora é uma emergência, concorda?
Nanda desviou o olhar.
A fábrica estava sendo despejada?
Se isso acontecesse, os clientes ficariam atrasados e a empresa provavelmente
enfrentaria uma séria crise de confiança.